Deputados do Parlamento britânico rejeitaram, ontem, uma tentativa de proibição do recurso a embriões compostos por óvulos animais e núcleos humanos para experiências científicas. A lei, que permite a criação de tais embriões por um período de 14 dias, é vista por muitos como uma "ofensa" particularmente para ideais religiosos. Mas cientistas defendem que é uma solução para a escassez de óvulos humanos e que poderá acelerar o processo de pesquisa de curas para doenças que matam milhões de pessoas no Mundo. Segundo Edward Leigh, que lidera a campanha contra a adopção da medida, a criação de híbridos é "um passo demasiado à frente que deve ser tratado". Segundo afirma o deputado, "não existem ainda provas de que a técnica poderá levar ao tratamento de doenças como Parkinson ou Alzheimer. Mas o primeiro-ministro, Gordon Brown, apelou aos deputados para apoiarem a medida que, afirmou, "poderá salvar milhões de vidas humanas".
Cientistas da Universidade de Newcastle anunciaram no mês passado a criação do primeiro embrião híbrido no Reino Unido. Este foi incluído num projecto de investigação que deu à equipa de Newcastle autorização temporária para utilizar a técnica.
Fonte: Rita Jordão, in JN
Cientistas da Universidade de Newcastle anunciaram no mês passado a criação do primeiro embrião híbrido no Reino Unido. Este foi incluído num projecto de investigação que deu à equipa de Newcastle autorização temporária para utilizar a técnica.
Fonte: Rita Jordão, in JN
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