O campus da Universidade de Aveiro (UA), dada a sua proximidade à ria, é um espaço de excelência para a nidificação de aves. Existem 43 espécies que actualmente nidificam no campus de Santiago, isto de acordo com o "Atlas das aves nidificantes", um trabalho da autoria de Milena Matos e António Luís, alunos do curso de Biologia da UA. As espécies mais abundantes são o chamariz, o verdilhão-comum, o pardal e a alvéola-branca.
As aves podem ser observadas um pouco por toda a área do campus, com principal incidência nas zonas onde há pequenas lagunas e nas mais próximas da ria. "As zonas húmidas são mais procuradas para a nidificação. E a existência de tantas espécies aqui deve-se, sobretudo, à localização do campus junto às marinhas", explica Amadeu Soares, responsável pelo Departamento de Biologia da UA. O campus de Santiago é o local da cidade de Aveiro onde mais aves nidificam.
De acordo com o "Atlas das aves nidificantes", as zonas com maior diversidade são os dois lagos existentes no campus, bem como a zona adjacente ao esteiro de S. Paulo. São locais constituídos por sapal e um pequeno bosque, oferecendo às várias espécies todas as condições para o seu habitat. Atendendo ao facto do campus estar inserido numa área urbana bastante activa e dinâmica, pode considerar-se que as 43 espécies observadas e encontradas na UA são um número importante e relevante, "correspondendo a aproximadamente 23 % das espécies que nidificam em Portugal".
Os trabalhos de observação das aves decorreram entre Março e Julho de 2004, abrangendo, assim, os períodos de nidificação da maioria das espécies existentes no campus.
Cada zona foi visitada, pelo menos, cinco vezes, entre as 7 e as 11 horas e entre as 17 e as 20 horas. Nestas observações, e para se perceber se as aves se encontravam, de facto, a nidificar no campus, foram tidos em conta vários pormenores. "O macho a cantar ou em atitude de defesa do seu território; as aves frequentando locais onde existiam ninhos ou construindo o seu próprio ninho; a ave adulta a transportar alimentos; ninho com ovos ou com um juvenil", explica Amadeu Soares.
Para além das quatro espécies mais presentes (ver caixa), há outras no campus. O mergulhão, uma ave aquática, por exemplo, pode ser visto junto a dois lagos. O pato-real, uma das mais abundantes, aparece juntos aos lagos e na zona do esteiro de S. Pedro.
Na altura do estudo, havia 15 casais de pato-real no campus da UA. É das aves mais "sociáveis", sendo frequente passearem entre as pessoas. De referir ainda a existência do milhafre-preto, a águia-de-asa--redonda, a galinha d'água, o galeirão ou a rola-turca, entre outros.
As aves podem ser observadas um pouco por toda a área do campus, com principal incidência nas zonas onde há pequenas lagunas e nas mais próximas da ria. "As zonas húmidas são mais procuradas para a nidificação. E a existência de tantas espécies aqui deve-se, sobretudo, à localização do campus junto às marinhas", explica Amadeu Soares, responsável pelo Departamento de Biologia da UA. O campus de Santiago é o local da cidade de Aveiro onde mais aves nidificam.
De acordo com o "Atlas das aves nidificantes", as zonas com maior diversidade são os dois lagos existentes no campus, bem como a zona adjacente ao esteiro de S. Paulo. São locais constituídos por sapal e um pequeno bosque, oferecendo às várias espécies todas as condições para o seu habitat. Atendendo ao facto do campus estar inserido numa área urbana bastante activa e dinâmica, pode considerar-se que as 43 espécies observadas e encontradas na UA são um número importante e relevante, "correspondendo a aproximadamente 23 % das espécies que nidificam em Portugal".
Os trabalhos de observação das aves decorreram entre Março e Julho de 2004, abrangendo, assim, os períodos de nidificação da maioria das espécies existentes no campus.
Cada zona foi visitada, pelo menos, cinco vezes, entre as 7 e as 11 horas e entre as 17 e as 20 horas. Nestas observações, e para se perceber se as aves se encontravam, de facto, a nidificar no campus, foram tidos em conta vários pormenores. "O macho a cantar ou em atitude de defesa do seu território; as aves frequentando locais onde existiam ninhos ou construindo o seu próprio ninho; a ave adulta a transportar alimentos; ninho com ovos ou com um juvenil", explica Amadeu Soares.
Para além das quatro espécies mais presentes (ver caixa), há outras no campus. O mergulhão, uma ave aquática, por exemplo, pode ser visto junto a dois lagos. O pato-real, uma das mais abundantes, aparece juntos aos lagos e na zona do esteiro de S. Pedro.
Na altura do estudo, havia 15 casais de pato-real no campus da UA. É das aves mais "sociáveis", sendo frequente passearem entre as pessoas. De referir ainda a existência do milhafre-preto, a águia-de-asa--redonda, a galinha d'água, o galeirão ou a rola-turca, entre outros.
O livro "Atlas das aves nidificantes" poderá vir a ser actualizado numa segunda edição.
"Tem de se voltar a fazer um estudo, novas observações de campo. O prazo ideal é actualizar de cinco em cinco anos as novas espécies", adianta Amadeu Soares.
"Tem de se voltar a fazer um estudo, novas observações de campo. O prazo ideal é actualizar de cinco em cinco anos as novas espécies", adianta Amadeu Soares.
Jornal de Notícias: Paulo Rocha
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