Um sismo com a mesma magnitude do registado em 1755 causaria hoje, no Algarve, cerca de três mil mortos e 27 mil desalojados, segundo resultados preliminares do Estudo do Risco Sísmico e de Tsunamis para o Algarve.
Os progressos do estudo, que vai estar pronto no final de 2008 e permitirá elaborar um plano de emergência detalhado para cada município algarvio, foram ontem apresentados, em Faro, numa cerimónia presidida pelo ministro da Administração Interna. Se o sismo de 1755 - com epicentro no Banco de Gorringe e uma magnitude de 8,5 graus na Escala de Richter - se repetisse agora, causaria danos sobretudo no Barlavento, próximo do epicentro.
Este foi um dos cenários sísmicos apresentados por Carlos Sousa Oliveira, professor do Instituto Superior Técnico (IST) e consultor da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), que frisou tratarem-se de "resultados preliminares".
Outro dos cenários avançados, tendo por base as características do sismo de 1722 - com epicentro em Tavira e magnitude de 7,8 graus na Escala de Richter -, aponta para uma estimativa de 12 mil mortos e 18 mil edifícios destruídos, com o Sotavento a ser mais afectado.
Contudo, segundo o professor do IST, o número de mortes imediatas só poderá ser diminuído quando se trabalhar na prevenção, sendo que o estudo que está a ser desenvolvido permitirá fomentar acções preventivas.
No que respeita às consequências de um tsunami (maremoto) no Algarve, o estudo está a incidir sobretudo nas zonas da costa identificadas como mais vulneráveis, nomeadamente Sagres, Lagos, Armação de Pêra e Quarteira.
Com uma população residente de 400 mil pessoas, o Algarve tem 60 mil edifícios e 277 mil alojamentos, dos quais 70 mil são em betão armado, 50 mil em alvenaria com pavimento em placa e 23 mil em alvenaria de pedra.
Os progressos do estudo, que vai estar pronto no final de 2008 e permitirá elaborar um plano de emergência detalhado para cada município algarvio, foram ontem apresentados, em Faro, numa cerimónia presidida pelo ministro da Administração Interna. Se o sismo de 1755 - com epicentro no Banco de Gorringe e uma magnitude de 8,5 graus na Escala de Richter - se repetisse agora, causaria danos sobretudo no Barlavento, próximo do epicentro.
Este foi um dos cenários sísmicos apresentados por Carlos Sousa Oliveira, professor do Instituto Superior Técnico (IST) e consultor da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), que frisou tratarem-se de "resultados preliminares".
Outro dos cenários avançados, tendo por base as características do sismo de 1722 - com epicentro em Tavira e magnitude de 7,8 graus na Escala de Richter -, aponta para uma estimativa de 12 mil mortos e 18 mil edifícios destruídos, com o Sotavento a ser mais afectado.
Contudo, segundo o professor do IST, o número de mortes imediatas só poderá ser diminuído quando se trabalhar na prevenção, sendo que o estudo que está a ser desenvolvido permitirá fomentar acções preventivas.
No que respeita às consequências de um tsunami (maremoto) no Algarve, o estudo está a incidir sobretudo nas zonas da costa identificadas como mais vulneráveis, nomeadamente Sagres, Lagos, Armação de Pêra e Quarteira.
Com uma população residente de 400 mil pessoas, o Algarve tem 60 mil edifícios e 277 mil alojamentos, dos quais 70 mil são em betão armado, 50 mil em alvenaria com pavimento em placa e 23 mil em alvenaria de pedra.
Fonte: Jornal de Noticias - 21/02/08
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